A música eletrônica e a comunidade LGBTQIAPN+ têm uma história rica e interligada que remonta às origens do gênero. Desde os primeiros dias das discotecas até a atualidade, a comunidade LGBTQIAPN+ tem sido uma força motriz na evolução e popularização da música eletrônica.
**O Nascimento da Música Eletrônica e a Comunidade LGBTQIAPN+**Stonewall Inn em Nova York ( WikiPedia )
A música eletrônica nasceu em espaços seguros criados por e para a comunidade LGBTQIAPN+. Clubes como o Stonewall Inn em Nova York e o Warehouse em Chicago foram fundamentais para o surgimento da música eletrônica. Esses espaços proporcionaram um ambiente onde as pessoas podiam expressar livremente sua identidade e sexualidade, ao mesmo tempo em que DJs inovadores experimentavam novos sons e técnicas.
**Artistas LGBTQIAPN+ que Moldaram a Música Eletrônica**
Ao longo dos anos, muitos artistas LGBTQIAPN+ deixaram sua marca na música eletrônica. Larry Levan, um DJ abertamente gay, é frequentemente creditado como um dos fundadores da house music. Sua residência no Paradise Garage em Nova York definiu o som da música eletrônica nos anos 80.
Mais recentemente, artistas como Honey Dijon e The Black Madonna têm empurrado as fronteiras do gênero. Ambas são DJs transgênero que se tornaram figuras influentes na cena da música eletrônica, conhecidas por seus sets inovadores e pela defesa dos direitos LGBTQIAPN+.
**Músicas que Marcaram a Comunidade LGBTQIAPN+**
Algumas músicas eletrônicas se tornaram hinos para a comunidade LGBTQIAPN+. "You Make Me Feel (Mighty Real)" de Sylvester é uma dessas músicas. Lançada em 1978, a faixa é um clássico da disco music e um hino gay reconhecido.
Esse é um remix que gosto desta música, confira!
Outra faixa icônica é "Smalltown Boy" do Bronski Beat. A música, que fala sobre um jovem gay que deixa sua cidade natal devido à homofobia, tornou-se um hino para a comunidade LGBTQIAPN+ nos anos 80.
**A Música Eletrônica e a Comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil**
No Brasil, a música eletrônica e a comunidade LGBTQIAPN+ também têm uma história interligada. Clubes como a The Week em São Paulo e a Dama de Ferro no Rio de Janeiro têm sido espaços importantes para a comunidade LGBTQIAPN+ dançar música eletrônica.
Artistas brasileiros como Pabllo Vittar e Linn da Quebrada, ambos abertamente LGBTQIAPN+, têm incorporado elementos da música eletrônica em suas músicas, ajudando a popularizar o gênero entre a comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil.
A influência e relevância do público LGBTQIAPN+ na música eletrônica são inegáveis. A comunidade LGBTQIAPN+ tem sido uma força motriz na evolução do gênero, desde os primeiros dias das discotecas até a atualidade. É importante reconhecer e celebrar essa conexão, pois a música eletrônica e a comunidade LGBTQIAPN+ continuam a evoluir juntas.
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